Paisagens aprazíveis ou desoladas.
Paisagens do caminho da vida mais que da superfície da terra.
Paisagens do tempo que corre lentamente, quase imóvel e por vezes como que retrocedendo.
Paisagens dos farrapos, dos nervos lacerados, das saudades.
Paisagens para cobrir as feridas, o aço, o estampido, o mal, a época, a corda ao pescoço, a mobilização.
Paisagens para abolir os gritos.
Paisagens como quem tapa a cabeça com o lençol.
trad: Rui Caeiro
o mar salgado é todas essas paisagens :) lindo!
ResponderEliminaruma foto misteriosa, um poema lindo...adorei a ideia do mar como lençol que nos tapa a cabeça!
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