um blogue à deriva

06/08/11

Não há bombas limpas




Bombas limpas, disseram? E tu sorris
E eu também. E já vemos mortos
Um verniz sobre o corpo, limpos, estáticos,
Mais mortos do que limpos, exato
Nosso corpo de vidro, rígido
À mercê dos teus atos, homem político.
Bombas limpas sobre a carne antiga.
Vitral esplendente e agudo sobre a tarde.
E nós na tarde repensamos mudos
A limpeza fatal sobre nossas cabeças
E tua sábia eloqüência, homens-hiena

Dirigentes do mundo.

2 comentários:

mês a mês