Trago comigo mais noite
que a minha própria sombra.
Ela que insiste sempre em ficar
mais rente: ao chão, às quatro
paredes, aos objectos dispostos
que tentam com a sua ocupação
fazer uma leitura dos dias,
ocupar um pouco mais de mim,
tentar o seu regresso para mim,
que apenas ensaio o escuro
nestes dias.
Excelente.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarlá está ela com estes post que me matam :) :)gosto, claro.
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