Um dia, como toda a gente, conheci um poeta. No largo junto à foz, poisavam e cagavam gaivotas, ou pombos (não sou que me lembre) amestrados pelo milho doseado das senhoras das casas antigas. Disse-me que os poetas são perigosos, embora quando mo disse (e mesmo antes, talvez ainda agora) não se considerasse verdadeiramente capaz de poesia. Os poetas dizem as coisas numa solução de óleo industrial e fios do mais fino sisal.
um blogue à deriva
06/03/10
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